Os números da economia brasileira melhoraram segundo pesquisa semanal Focus. Economistas consultados pelo Banco Central reduziram novamente a previsão de retração do PIB (produto interno bruto) para 2009.
Embora a previsão seja de uma retração na economia na ordem de 0,30%, é melhor que a previsão de duas semanas atrás que era de -0,49%, e ainda é bastante inferior à previsão do Governo que estima um crescimento, e não uma retração, da ordem de 2%.
Também houve uma melhora no índice que crescimento da produção industrial que era de -4% na semana passada e hoje é de -3,84%. É uma melhora bem pequena, mas pode ser um sinal de recuperação futura.
A cotação do dólar é estimada para o final do ano em R$2,20, quando a previsão anterior era de R$2,25, o que provocará um aumento no saldo da balança comercial (relação entre as exportações e as importações) de US$ 16 bilhões para US$ 17 bilhões.
Também as expectativas para o déficit em conta corrente (serve para indicar as transações efetuadas entre o Brasil e outros países, com respectivos créditos e débitos) neste ano de 2009 sofrerá uma redução de US$ 19,5 bilhões para US$ 19,0 bilhões, enquanto os investimentos estrangeiros diretos (aplicados na criação de novas empresas ou na participação acionária em empresas já existentes) foram estimados em US$ 22 bilhões. Com isso, a relação dívida/PIB ficou estimada em 37,45%, quando era de 37,17%.
Em relação à inflação, a expectativa de mudança é pequena, como também em relação à taxa básica de juros. A previsão é de uma taxa de inflação medida pelo IPCA(Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o Bacen, da ordem de 4,3% para 2009. A meta estipulada pelo Banco Central (ver quadro ao lado - Indicadores Econômicos) é de 4,50% com variação de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Já para a taxa de juros é esperado um nível de 9,25% ao ano até o final de 2009.
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